Nosso primeiro texto será sobre uma escola literária um tanto quanto incomum, o Parnasianismo. Digamos que além de incomum ele é pouco apreciado (para dizer o mínimo) pelos mais profundos amantes da literatura. "Mas por que isso?" Você nos pergunta.
A resposta é simples, o parnasianismo é focado pura e simplesmente na estética, não nos sentimentos, sonhos ou qualquer coisa que mova um artista (um poeta ou nossa professora de português) mas apenas a aparência, rimas e silabas poéticas "perfeitas".
Os autores mais importantes do parnasianismo brasileiro são Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Blanc, Francisca Júlia e Vicente de Carvalho. Vamos analisar um poema muito representativo do parnasianismo. O vaso chinês:
"Fino artista chinês, enamorado,
Nele pusera o coração doentio
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio"
Olhando para esse trecho do poema de Alberto de Oliveira, vamos identificar as características parnasianas. As características do parnasianismo ficam claras nesse curto trecho, primeiramente por ser um texto muito icônico e depois por que como já sabemos, o parnasianismo é ligado a estética.
Vejamos então como as rimas são importantes e normalmente ricas ou preciosas e também como o uso das palavras é muito bem escolhido e complexo. Também não é difícil notar a oposição ao romantismo. Como foi comentado anteriormente, o parnasianismo era o exercício incansável da descrição e da métrica.
Tentamos relacionar o parnasianismo com textos atuais, mas não conseguíamos primeiramente por ser uma escola complicada e também por não existirem crônicas parnasianas, apenas poemas.
Para muitos isso torna o texto cansativo, mas nenhuma escola pode ser diminuída. Esperamos ter ajudado e obrigado por ler até aqui
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